A complexidade que rodeia a sociedade de hoje tem preterido a reflexão em prol da acção. Encontramo-nos no momento de tomarmos decisões que alterem hábitos, estratégias e métodos. A transformação do ensino resultará na efectiva integração dos SIC, caso contrário, será interessante ter um quadro interactivo na sala de aula, para o professor apenas o utilizar como um simples whiteboard?
Esta necessidade de transformação torna-se mais consciente “se expandirmos e reformularmos a nossa ideia sobre o pensamento humano” deste modo “podemos conceber melhores formas de avaliar e educar” (Gardner, 2001). Também Siemens (2009) refere que necessitamos de ter habilidade para “pensarmos como pensamos”.
É preciso reformularmos o método. “Na verdade, o método define-se pela possibilidade de encontrar nos detalhes da vida concreta e individual, a totalidade de seu significado aberto” (Morin, 2003). Esta transformação do método transportará todos os “actores” do ensino para o próximo grande desafio, uma vez que “o drama da pedagogia é que os melhores métodos são os mais difíceis” (Piaget, 1985). Estamos pois perante uma nova pedagogia que exige uma efectiva transformação do modo de ensinar, muito mais que uma mera formação ou reciclagem.
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