A política de infraestruturas de uma solução de e-learning remete-nos para um conjunto de decisões importantes que em muitos casos irão confrontar a empresa recetora com alguns desafios que necessitarão de ser ultrapassados:
- Harmonização dos recursos de hardware uma vez que a formação à distância necessitará de equipamentos (servidor, recursos de moderação, tutoria, entre outros) que apresentam algumas diferenças em relação aos requisitos utilizados habitualmente. A necessidade de responder de forma rápida e eficaz (servidor) e de produzir objectos formativos interativos e apelativos (vídeo, áudio e outros formatos) será fundamental para o sucesso da implementação;
- Seleção do software e das plataformas que irão dar corpo à solução realçando que as plataformas opensource apresentam a grande vantagem de serem gratuitas. No entanto algumas são pouco user friendly o que pode contribuir negativamente para a perceção dos utilizadores. Destaco ainda a importância da produção de objetos de aprendizagem respeitando as normas internacionais - como é o caso do SCORM - fase do processo que é abordada e observada pela nova regulamentação da certificação da formação profissional.
- Finalmente, e não menos importante, as pessoas, porque é preciso formá-las! O processo de consultoria deve envolver os colaboradores e todos os intervenientes favorecendo o crescimento do elearning de dentro para fora da organização.